Desenhei diversos elementos em perspectiva. Desenhar objetos e pessoas de
diferentes perspectivas e ângulo de visão também é complexo e tive que aprender
ao menos as técnicas básicas de como fazer isso no curso do IUB. Desenho de perspectiva é uma técnica usada para dar uma aparência realista
a objetos desenhados em termos de largura, altura e profundidade1. É o ponto inicial de qualquer bom desenhista de respeito2. Existem três tipos de perspectivas usadas em desenho técnico: a cavaleira,
a cônica e a axonométrica. Mas deixando os termos técnicos de lado, quero também compartilhar minhas
experiências e história por trás desses desenhos que produzi enquanto
aperfeiçoava meus conhecimentos.
Desenhando Objetos e Cenários em Perspectiva
Nos exemplos acima eu já treinei desenhando objetos mais complexos e ricos em detalhes usando as técnicas de perspectiva. Desenhar à olho nu também funciona se conseguirmos representar o mais fiel possível os objetos, mas usando as técnicas corretas, com certeza fica mais nítido o profissionalismo e posicionamento dos mesmos de forma correta. Depois de rabiscar as linhas do horizonte e definir o ponto de fuga, eu simplesmente desenhei as formas básicas dos objetos e apagando as linhas guias, dei os detalhes finais com outros lápis mais escuros. O desenho em perspectiva é muito utilizado principalmente na arquitetura e também nos quadrinhos para representar plantas prontas e também cenários reais ou fictícios.
Esse desenho tem uma história muito interessante além do desenho em si. Enquanto eu fazia esse curso de desenho do IUB eu me deparei com uma foto e exercício para desenhar o prédio do Museu de Arte de São Paulo; e logo que vi a foto me bateu as lembranças inesquecíveis de quando eu estive nesse lugar em 1998! Sim! Vou tentar resumir a história. Eu desenhava apenas com meus conhecimentos e talentos natos, sem nenhum curso até então e já fazia um pouco de sucesso na escola em minha cidade (Vicente Barbosa). Uma das professoras, chamada Luiza Barion se surpreendeu com meu talento e me pediu para fazer um desenho em uma cartolina, que ficaria na escola. Passei um período trabalhando nisso e fiz uma caminhonete monster enorme e eu naquele estilo das HQs que produzia e eles gostaram demais! Então, naqueles dias, aconteceria o Mapa Cultural Paulista 98 e eles me convenceram a participar e me inscreveram!
Enfim, o que o curso do IUB não me ensinou pelas limitações, eu tive que complementar com revistas e outros materiais encontrados nas bancas. Desenhei alguns elementos usando dois pontos de fuga em várias circunstâncias e situações, inclusive cenas como os tanques de álcool da usina (Da Mata) que me veio à memória, dos dias que trabalhei lá enumerando tanques enormes. Aliás, cabe ressaltar que esses estudos nessa última imagem, foram feitos anos mais tarde em comparação com os outros. Por isso a conexão entre os tanques e meu trabalho na usina que foi recente. E aí? Você sabia que muitos desenhos que já viu, passaram por todo esse processo e técnicas para ficarem naquelas posições incríveis?
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Estudos de Perspectivas com Objetos Geométricos e Aplicação de Luz e
Sombra. Imagem: Arquivo Pessoal |
Desenhando Objetos e Cenários em Perspectiva
A coisa vai ficando cada vez mais complicada dentro do fantástico mundo
dos desenhos e passei a entender que cada área e técnica tem mais
profundidade do que eu imaginava e conhecia! O curso do IUB que fiz, foi
apenas o tapete da porta de entrada para esse mundo complexo representação
do mundo real em desenhos! Ponto de Fuga (P.F); Linha do Horizonte (L.H)
são elementos básicos nos estudos sobre perspectiva, mas existem técnicas
usando mais do que dois pontos de fuga! E isso só vi com conhecimentos
extras através de revistas de desenho e com o passar dos anos, em vídeos
no YouTube. Mas confesso que apesar de complicado, isso me revelou a
riqueza que é entender esses conceitos e aplicações por trás de tudo que
vemos. Eu amo tudo isso na verdade! Nessa primeira amostra, eu estudei com
objetos simples geométricos das mais variadas formas. As luzes e sombras
eu apliquei por minha conta mesmo.
Objetos e Cenários em Perspectiva de um Ponto de Fuga. Imagem: Arquivo Pessoal |
Nos exemplos acima eu já treinei desenhando objetos mais complexos e ricos em detalhes usando as técnicas de perspectiva. Desenhar à olho nu também funciona se conseguirmos representar o mais fiel possível os objetos, mas usando as técnicas corretas, com certeza fica mais nítido o profissionalismo e posicionamento dos mesmos de forma correta. Depois de rabiscar as linhas do horizonte e definir o ponto de fuga, eu simplesmente desenhei as formas básicas dos objetos e apagando as linhas guias, dei os detalhes finais com outros lápis mais escuros. O desenho em perspectiva é muito utilizado principalmente na arquitetura e também nos quadrinhos para representar plantas prontas e também cenários reais ou fictícios.
Treinando ainda Desenho em Perspectiva, desenhei o MASP ( Museu de Arte de São Paulo). Imagem: Arquivo Pessoal |
Esse desenho tem uma história muito interessante além do desenho em si. Enquanto eu fazia esse curso de desenho do IUB eu me deparei com uma foto e exercício para desenhar o prédio do Museu de Arte de São Paulo; e logo que vi a foto me bateu as lembranças inesquecíveis de quando eu estive nesse lugar em 1998! Sim! Vou tentar resumir a história. Eu desenhava apenas com meus conhecimentos e talentos natos, sem nenhum curso até então e já fazia um pouco de sucesso na escola em minha cidade (Vicente Barbosa). Uma das professoras, chamada Luiza Barion se surpreendeu com meu talento e me pediu para fazer um desenho em uma cartolina, que ficaria na escola. Passei um período trabalhando nisso e fiz uma caminhonete monster enorme e eu naquele estilo das HQs que produzia e eles gostaram demais! Então, naqueles dias, aconteceria o Mapa Cultural Paulista 98 e eles me convenceram a participar e me inscreveram!
Correram com tudo: Inscrição, Transporte e Hospedagem. Agradeço muito a
diretoria da escola Vicente Barbosa daquele dias; à professora Luiza
Barion e professor Messias que me deram o maior apoio para que isso
acontecesse. Sendo muito tímido e leigo com tudo, me levaram até São Paulo
de ônibus e a Luzia Barion foi de acompanhante. Pensa num êxtase, ver a
cidade grande pela primeira vez! Rodoviária lotada! Movimento incrível de
pessoas! Apenas temia ser assaltado e me agarrava firme na bolsa. Ficamos
hospedados na casa de uma tia dela e foi maravilhoso. Participei nos dois
ou três dias de eventos (não me lembro ao certo), e aconteceu nesse prédio
que vi pessoalmente e depois desenhei nos treinos! Infelizmente os
desenhistas de então eram mais velhos e consequentemente mais experientes
e tirei no ranking, a 11º ou 13º posição e não ganhei uma graninha. Mas
foi prazeroso criar um personagem cômico, fazer umas histórias para ele e
viajar até lá para participar desse Mapa Cultural Paulista 98. Só de ver meu trabalho exposto na
galeria de lá, foi surreal! Tenho o certificado comigo até
hoje!
Estudos posteriores de Perspectiva com 2 pontos de fuga. Imagem: Arquivo Pessoal |
Enfim, o que o curso do IUB não me ensinou pelas limitações, eu tive que complementar com revistas e outros materiais encontrados nas bancas. Desenhei alguns elementos usando dois pontos de fuga em várias circunstâncias e situações, inclusive cenas como os tanques de álcool da usina (Da Mata) que me veio à memória, dos dias que trabalhei lá enumerando tanques enormes. Aliás, cabe ressaltar que esses estudos nessa última imagem, foram feitos anos mais tarde em comparação com os outros. Por isso a conexão entre os tanques e meu trabalho na usina que foi recente. E aí? Você sabia que muitos desenhos que já viu, passaram por todo esse processo e técnicas para ficarem naquelas posições incríveis?
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